sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Revista Beleza em Curvas


Essa semana passando pela banca de jornal, vi uma capa de uma revista que eu nunca tinha visto antes, com o título de "Beleza em Curvas". Logo percebi que era uma publicação nova e achei a ideia ótima, pois senti que de todas as publicações femininas que tinham na banca, essa era uma revista que realmente estava falando com a mulher brasileira. Não que outras publicações do gênero não falem, mas tenho certeza que a grande maioria da mulheres já estão de saco cheio de ter que ver nas capas das revistas "emagreça 5 quilos em uma semana". Até aquelas que não querem emagrecer muitas vezes se sentem pressionadas, pois se todas as revistas falam que isso é o ideal, a ideia acaba "impregnando" na cabeça de algumas. Paralelo a isso, essa semana foi realizada na minha faculdade a "Semana do Jornalismo", e vários profissionais da área foram convidados a participar. Eu já havia visto a grade e com muita alegria (e até um pouco de orgulho) eu confirmei o que eu já tinha desconfiado: no dia dedicado aos ex- alunos, uma das participantes era a Marcela Elizabeth, criadora da revista Beleza em Curvas. Ela deu uma palestra muito agradável, contou que entrou na faculdade com 34 anos e sempre teve o sonho de trabalhar no mercado editorial de revistas. No começo teve uma experiência frustrada, mas com muita sensibilidade e coragem percebeu essa lacuna no que diz respeito a publicações "plus size" no Brasil e resolveu investir. A revista está apenas na 3ª edição, mas já vem alcançando um grande retorno e, por incrível que pareça, na grande maioria de publicações internacionais. Espero que a Marcela com toda a sua simpatia, paixão e força de vontade consiga iniciar com força total esse movimento "plus size" no Brasil. E comece a mudar a mentalidade das pessoas, fazendo com que as mulheres se aceitem e sejam felizes com o corpo que possuem.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Coloridos


O mundo da música muda constantemente. Existiram os sucessos dos anos 50, 60, 70, 80, e assim sucessivamente, até os dias de hoje. Cada década com as suas modas, seus estilos e sempre os que amavam e os que odiavam o que tocava na época. Hoje, quem acompanha o mínimo de internet, MTV, ou tem um parente ou amigo beirando os 15, 16 anos já deve ter ouvido falar nos “coloridos”. É um novo movimento musical que vem sendo puxado principalmente pela banda Restart (foto), que também é chamado por alguns de estilo “happy rock” (rock feliz). Já vi em algumas matérias de TV que o estilo “happy rock” vem de contraponto ao estilo melancólico e triste que marcou a “moda” anterior, o estilo “emo”. Isso pode ser dito baseando-se no vestuário, pois realmente saíram de moda o estilo “dark”, lápis de olho escorrendo e cabelo cobrindo metade do rosto para entrar as calças coloridas, camisetas de bichinho, óculos chamativos e cabelos totalmente desordenados. Mas a diferença para por aí. As letras de ambos os estilos tratam dos mesmos assuntos: amor, desilusões amorosas, saudades do amado, “volta por cima” (no amor) etc. Mas por fazer parte de um “rock feliz”, os acordes usados nas músicas do estilo colorido são mais “para cima”, afinal, o intuito não é mais cortar os pulsos ou chorar, e sim se divertir. A geração atual não é mais como aquela dos anos 60, 70, 80, que eram muito mais rebeldes, questionadores, selvagens (?) e que usavam da música como forma de expressão para alcançar objetivos políticos ou “mudar o mundo”. Hoje o jovem quer ligar o PC, colocar foto no Orkut e cantar um “Rock Feliz”. Felizmente o mundo da música nos oferece infinitas oportunidades, infinitos caminhos e a infinita liberdade de escolher o que queremos ouvir ou não. Por que se dependêssemos da “moda colorida”, o mundo seria de uma brancura totalmente sem graça.

sábado, 18 de setembro de 2010

Não combina

Pensar, querer, agir,
sequência tão simples de escrever.
Mas para alcança-la, o caminho é longo,
nem toda a vontade é fácil de se satisfazer.

Sempre existe o obstáculo,
colocado por mim, colocado pelo outro,
Pode ser um, podem ser vários,
mas o poder de atrapalhar não é pouco.

Posso citar vários,
na verdade existe um enredo,
Mas um obstáculo é muito comum,
pois quem pode dizer que não sente medo?

Medo de errar, medo de mudar,
medo de parecer, medo de amar,
Medo da entrega, medo da dor,
medos infinitos existem aonde eu for.

É verdade que é natural,
em alguns momentos fraquejar.
Mas quem quer muito da vida,
não pode pelo medo se rebaixar.

Então não me impeça de buscar,
aquilo que tanto almejo.
Medo, você agora não me serve,
ter medo não combina com desejo.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

A Televisão e a Internet

É muito comum hoje em dia ler ou ouvir que a internet está acabando com a televisão. E é claro que muitas pessoas não acompanham mais a programação da TV como acompanhavam a 5, 10 anos atrás. Eu particulamente adoro assistir televisão, e tenho observado algo ultimamente: os programas de TV estão cada vez mais apelando para os conteúdos da internet, mas muitas vezes de uma forma que não agrega em nada. Por exemplo: é só ligar a TV de domingo que no minímo 3 programas vão exibir "O Top 10 da internet", que são os vídeos mais comentados da semana. Alguns programas na semana fazem o mesmo, mas em diferentes quadros. Onde está a criatividade da Televisão Brasileira? A TV deveria seguir o exemplo do jornalismo imprenso, que com a ascensão da internet passou a criar matérias com mais conteúdo e ter um aprofundamento maior no assunto tratado, criando um conteúdo muitas vezes mais completo do que aquele que temos na internet. Alguns programas até criam debates em torno de notícias vinculadas na web, mas nem sempre é feito com qualidade e de forma que o telespectador se sinta atraído a assistir. Isso acontece principalmente com os programas de auditório, que parecem cada vez mais dominados pela internet. Apesar disso, dizer que a televisão vai acabar é um exagero. Podemos pegar como exemplo o rádio, que apesar de todas as tecnologias existentes ainda é presente na vida de muitas pessoas. A Televisão Brasileira precisa criar uma nova identidade, não copiando tudo da internet, mas sim adaptando a sua linguagem e a sua programação.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Metamorfose - Franz Kafka


"A metamorfose, de Franz Kafka, foi escrito em 1912, quando o autor contava vinte e nove anos. É um de seus poucos romances que foram finalizados e publicados, e é marcado pela sua forma peculiar de compor literatura.
A fórmula é bastante simples: Gregor Samsa acorda certa manhã, após "sonhos intranqüilos", e se encontra metamorfoseado em um inseto monstruoso. A partir daí passa a viver uma nova rotina, na qual deve permanecer em casa e à distância de qualquer visita. O trabalho, obviamente, é abandonado e seu quarto se transforma em todo o seu mundo".


Fonte: http://e-nigma.com.pt/criticas/metamorfose.html


Li esse livro no 1º semestre da faculdade, à pedido do professor de Filosofia. É uma história muito complexa, tanto que preferi nem me atrever a fazer uma resenha do livro e preferi buscar um pequeno resumo na internet. Me lembro que teria uma prova, e na época fiz várias pesquisas para tentar entender o máximo possível o que Kafka quis passar com esse personagem e essa história, e confesso que encontrei versões bem diferentes. No fim, fiz a prova e acabei passando relativamente tranquila pela matéria..rs. O fato é, que depois de 1 ano e meio, parece que finalmente eu entendi o que Kafka quis dizer. Isso porque me sinto meio "Gregor Samsa" ultimamente, passando por um processo de metamorfose, que segundo o dicionário Aurélio significa "Mudança completa no estado ou no caráter de uma pessoa". E da mesma forma como acontece com Gregor, o processo não é fácil. Muitas vez dói, muitas pessoas não entendem, ficam confusas, atiram pedras (ou maçãs), sentem medo. Alguns chamam de amadurecimento, outros apenas de mudanças, mas não sei, pressinto que daqui a alguns dias irei acordar com antenas na cabeça.