quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Traição virtual não é real

Em um mundo em que a internet se torna cada vez mais presente na vida das pessoas, as barreiras para realizar várias ações se tornam cada vez menores. Pagar uma conta, fazer compras, realizar uma graduação, tudo isso pode ser feito da sala de casa.
Uma das atividades mais realizadas na internet hoje é o uso das redes sociais. Através delas podemos conhecer e manter contato com um grande número de pessoas, algo que muitas vezes não é possível “na vida real”. Isso possibilita manter relações rápidas, apenas por questões profissionais ou por simples amizade. Mas tratando-se de seres humanos, dotados de sentimentos e instintos muitas vezes inexplicáveis, não é impossível acontecer uma atração sentimental ou sexual, mesmo que o indivíduo em questão seja comprometido (a). Pode começar com simples recadinhos no Orkut, depois partir para longos e-mails e por fim, chegar no Messenger.
É necessário saber distinguir o que é “virtual” e o que “é real”. Trocar palavras com alguém não pode ser definido como traição, da mesma forma que pensar em outra pessoa ou olhar alguém bonito na rua não deve ser encarado como tal. Todos esses exemplos envolvem apenas imaginação. E quem é capaz de não imaginar?
A partir do momento que essa relação sai do “virtual” e da imaginação, pode-se começar a encarar como uma traição. Digo “pode-se” porque cada um tem a sua opinião sobre esse assunto, e relações amorosas são terrenos perigosos de se generalizar.
Em um relacionamento, devemos nos preocupar com o que está ao nosso lado. A internet é um dos caminhos que podem levar a uma traição, mas a infidelidade nunca está dentro de uma máquina.

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