domingo, 28 de novembro de 2010

Lolita - Vladimir Nabokov

"Lolita" é um clássico da literatura mundial, escrito pelo russo Vladimir Nabokov e publicado pela primeira vez em 1955. Escreveu seus primeiros romances na língua materna, mas foi ao escrever na língua inglesa que publicou sua obra prima. Mais informações sobre o autor aqui.
O livro deu origem a um termo muito utilizado até hoje: Ninfeta. A palavra vem do grego ninfos, que significa mulher jovem exuberante e provocadora de lascívia. Pode vir também de ninféia, que se aproxima de fada. E é assim que Humbert Humbert, o narrador da história, enxergava sua musa de 12 anos, Lolita.

O livro inicia-se com H.H relatando um pouco de sua infância e contando a origem do seu desejo por "Ninfetas". Acho que muitas pessoas que começaram a ler esse livro pararam por aí. Diante de tantos casos de pedofilia que vemos todos os dias, é um pouco revoltante ler o que H.H descreve. Mas eu particularmente resolvi "abrir os poros" e mergulhar na narrativa do personagem. Até porque nesse ínicio, é tudo abstrato.


Depois de um divórcio atípico, o francês H.H se muda para os E.U.A. Lá, seus planos de moradia não dão muito certo, e ele sem opção vai morar na casa de uma parente de seus amigos. Ao ser apresentado ao lugar, seu primeiro desejo é de sair correndo. Isso até a dona da casa lhe apresentar a sua filha, a pequena Lolita. A partir daí, se desenrola toda a história.


Esse é o tipo de história que nos trás vários questionamentos no final. Não é a toa que "Lolita" se tornou sinônimo de "jovem provocadora de lascívia". Ela está muito longe de ser uma menina "inocente". Em muitas partes do livro, se tem a impressão de que a criança na verdade é o H.H. Por outro lado, muitos fatos fazem pensar que Lolita é apenas uma criança muito infeliz e sem alternativa. Enfim, se eu contar mais vou acabar contando o livro todo..rsrs. Minha opinão final sobre o livro é a seguinte: é uma história de amor, e como todas as história de amor (reais), nem sempre é uma história "certinha", nem sempre ambos os lados são pessoas "normais" e nem sempre acaba em um final feliz.


Foram feitas 2 versões do livro para o cinema, uma em 1962 e outra em 1997. É possível encontrar algumas cenas no youtube. Separei uma para vocês, da versão de 1997:



Um dos livros mais interessantes que eu já li. Recomendo muito!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Papa Bento XVI e os tabus da Igreja

Nos últimos dias, algumas notícias vindas do Vaticano estão me surpreendendo. Segundo o IG, o Papa Bento XVI, que havia "liberado" o uso da camisinha com garotas(o) de programa, agora também é favor do uso quando um dos parceiros é portador de HIV. LONGE de mim querer discutir religião, mas a Igreja Católica possui alguns paradigmas que são impraticáveis em pleno século 21, e essa atitude do Papa Bento deve ser elogiada. Isso poder dar fim a inúmeras discussões inúteis e permitir que um mundo predominantemente católico (pelo menos na teoria), avançe em várias questões. Infelizmente essa evolução é lenta, mas nunca é tarde para um primeiro passo.

sábado, 20 de novembro de 2010

"É para isso que vivemos..."

Li essa citação no blog Costurando Estrelas. Segundo o blog, é um trecho do filme "Sociedade dos poetas mortos". Achei muito verdadeiro! :)

"Não lemos e escrevemos poesia porque é bonitinho. Lemos e escrevemos poesia porque somos membros da raça humana e a raça humana está repleta de paixão. E medicina, advocacia, administração e engenharia, são objetivos nobres e necessários para manter-se vivo. Mas a poesia, beleza, romance, amor…é para isso que vivemos..."

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Quem tem medo de escuro? - Sidney Sheldon


O americano Sidney Sheldon é um dos escritores mais lembrados quando o assunto é "Best Seller". Vendeu mais de 300 milhões de livros em todo mundo e é o autor mais traduzido do planeta. Faleceu em 2007, aos 89 anos. Fonte e mais informações aqui.
Tive a oportunidade de ler um dos livros do escritor, chamado "Quem tem medo de escuro?". O livro começa nos apresentando 4 assassinatos, em 4 países diferentes, o que já nos mostra que esses assassinatos tem ligação. As esposas de dois assassinados acabam se conhecendo em uma situação inesperada, e a partir daí começam a serem perseguidas pelo suposto assassino, visto que começam a juntar peças e se encontram cada vez mais próximas de descobrir a verdade. O pano de fundo para essa história é uma grande Multinacional chamada KIG, que é o local onde os quatro assassinados trabalhavam.
Gosto desse genêro policial e já li livros ótimos que me fizeram "viajar". Mas não tive essa sensação desta vez. As duas personagens que são perseguidas (Kelly e Diane), conseguem fugir das armadilhas colocadas de formas que muitas vezes não ficam claras. Ou melhor, de formas impossíveis (mediante aos elementos que o escritor oferece na história). Tá, eu sei que é uma ficção, mas se pegarmos uma obra de Agatha Cristhie ou de Rubem Fonseca, é muito fácil acreditar que tudo aquilo poderia acontecer. Os elementos se encaixam e os personagens nos dão uma base para isso. Não foi o que eu senti lendo Sidney Sheldon, e confesso que até me decepcionei. Quero ler outro livro para tirar essa impressão, ou confirmar a minha opinião de vez. Aceito sugestões :)

sábado, 13 de novembro de 2010

Nove coisas sobre mim

Lendo o Blog do querídisso André San , conheci esse jogo que se chama "Meme". Ele consiste em escrever 9 coisas que vcs não sabem sobre mim (uhuu..) Confesso que foi mais difícil do que eu pensei, pois são muitas coisas, mas nem tudo cabe ser escrito aqui. Até porque, ninguém vai ter paciência para ficar lendo esse tipo de coisa. Mas quem quiser fazer o jogo no seu próprio blog, fique a vontade, com certeza eu vou ler..haha


1 - Eu tenho uma coleção de cartões telefônicos, com mais de 200 cartões. Antigamente eles eram muito bonitos, vinham com curiosidades, fotos de cidades, pinturas famosas....talvez a telefônica tenha parado de investir porque quase ninguém mais usa. (E a minha coleção parou).


2- Eu sou fascinada por planetas, lua, sistema solar e tudo que vem do céu (tirando ETs, eu tenho medo rs). Sou capaz de ficar horas vendo fotos e lendo sobre isso (já fiz muito isso quando era criança).


3- Eu gosto de Jiló.


4- Sou a pessoa mais desatualizada do mundo em relação a filmes. Nunca me perguntem se eu vi um determinado filme. Eu não vi. Geralmente assisto filmes que me recomendam muuuuitoo, ou quando alguém tem a caridade de me emprestar rs (sei que isso é uma vergonha).


5- Eu não gosto de Açaí.


6- Não consigo sair de casa sem brinco.


7- Tenho o sonho de escrever um livro ( e ganhar muito dinheiro haha)


8- Tenho caixas e caixas de revistas guardadas. Preciso jogar fora, mas tenho dó.


9 - Tenho 4 agendas e 4 blogs. E quem quiser me dar outra agenda, eu vou adorar rs.



quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Saúde da voz: como cuidar e identificar possíveis problemas

Fumo e poluição são exemplos prejudiciais para quem deseja manter a voz em dia

O ato de falar é essencial ao ser humano. É a principal forma de comunicação em uma sociedade e sem a voz, essa comunicação não seria possível.
Por ser usada frequentemente e de forma tão natural, muitas pessoas esquecem que a voz é um processo do nosso organismo que também necessita de cuidados e atenção. Esse processo consiste na vibração das cordas vocais, causada pelo ar que é expulso dos pulmões pelo diafragma. A vibração é modificada pela boca, lábios e língua, formando a voz.
Vendedores, operadores de telemarketing, feirantes, professores e cantores são alguns exemplos de profissionais que podem desenvolver com maior facilidade doenças vocais. Mas existem alguns hábitos que também podem trazer problemas a quem não pertence a esse grupo. Segundo a fonoaudióloga Cassiane Amorim da Cunha, “para ser ter uma voz saudável é essencial eliminar o álcool e o fumo, pois são os principais hábitos causadores do câncer da faringe”. Ao longo do tempo e de acordo com certos hábitos, podem ser desenvolvidas disfonias orgânicas, que são alterações anatômicas nas pregas vocais. Há vários tipos de alterações, como nódulos e pólipos, sendo o último uma espécie de tumor benigno. Alguns exemplos do que pode causar disfonias são:

• Fumo, álcool, drogas e poluição.
• Tossir, gritar muito ou pigarrear.
• Cantar ou gritar quando gripado (a).
• Falar em locais barulhentos.
• Mudanças bruscas de temperatura.
• Ambientes com muita poeira, mofo e cheiros fortes, principalmente para quem é alérgico.

A maioria desses fatores levaram o operador de telemarketing Jonathan Barbosa Janebro, 23 anos, a desenvolver uma disfonia. Trabalhando em um Call Center, ambiente fechado e com ar condicionado forte, diariamente ele precisava falar alto, por conta do ambiente barulhento. Trabalhou na área durante 9 meses, quando começou a sentir freqüentes dores de garganta, até que um dia acordou totalmente sem voz. “Minha voz sumiu por causa de uma fenda nas cordas vocais, como se estivessem afastadas uma da outra quando eu falava”, relata. Segundo Cassiane, “o tratamento indicado nesse caso é cirúrgico, seguido de fototerapia, isto é, o paciente vai aprender um padrão de fala mais equilibrado e adequado, através de exercícios orientados por um fonoaudiólogo".
Infelizmente, com o estilo de vida que a maioria das pessoas leva hoje, manter a saúde da voz é cada vez mais difícil. A poluição das grandes cidades e os ambientes barulhentos estão presentes inevitavelmente na vida de muitos. Essa rotina, junto com outros fatores, muitas vezes levam as pessoas a desenvolverem um quadro de estresse.
Quem sofre de estresse também é forte candidato a desenvolver disfonias. Isso porque a tensão, o nervosismo e a exaustão, características da doença, geram tensão no aparelho fonador, aumentando o risco de distúrbio vocal.
Para tentar amenizar os efeitos de todos esses fatores na saúde da voz, Cassiane Amorim traz algumas dicas:

• Beber bastante líquido, o equivalente a oito copos de água por dia, em temperatura ambiente.
• Caso a umidade do ar estiver muito baixa, ou se o uso de ar condicionado for freqüente, aumentar a hidratação;
• Não falar em ambientes ruidosos, a tendência é elevar o volume a custa de um esforço nas pregas vocais.
• Poupar a voz em casos de alergias, gripes, resfriados e também após o uso excessivo, que deve ser evitado.
• Evitar tossir e pigarrear, pois as pregas vocais serão ainda mais agredidas. Deglutir a saliva como forma de aliviar a “coceira”.

Pequenos cuidados com esse instrumento do corpo são muitos importantes, pois o fato de ser usada de forma tão natural só mostra que a voz é parte essencial do nosso organismo e quem sem ela, muitos problemas podem surgir. Em casos de tosses, rouquidão, cansaço ao falar, variações na frequência habitual e dificuldade em manter a voz, é necessário sempre procurar um especialista, para que seja feito o diagnóstico adequado.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Abandonar as velhas roupas usadas

Adoro essa citação de Fernando Pessoa. É difícil colocar em prática o que ele diz, mas não é impossível. Acordo todos os dias com esse objetivo :)



Abandonar as velhas roupas usadas

" Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos..."

Fernando Pessoa

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Traição virtual não é real

Em um mundo em que a internet se torna cada vez mais presente na vida das pessoas, as barreiras para realizar várias ações se tornam cada vez menores. Pagar uma conta, fazer compras, realizar uma graduação, tudo isso pode ser feito da sala de casa.
Uma das atividades mais realizadas na internet hoje é o uso das redes sociais. Através delas podemos conhecer e manter contato com um grande número de pessoas, algo que muitas vezes não é possível “na vida real”. Isso possibilita manter relações rápidas, apenas por questões profissionais ou por simples amizade. Mas tratando-se de seres humanos, dotados de sentimentos e instintos muitas vezes inexplicáveis, não é impossível acontecer uma atração sentimental ou sexual, mesmo que o indivíduo em questão seja comprometido (a). Pode começar com simples recadinhos no Orkut, depois partir para longos e-mails e por fim, chegar no Messenger.
É necessário saber distinguir o que é “virtual” e o que “é real”. Trocar palavras com alguém não pode ser definido como traição, da mesma forma que pensar em outra pessoa ou olhar alguém bonito na rua não deve ser encarado como tal. Todos esses exemplos envolvem apenas imaginação. E quem é capaz de não imaginar?
A partir do momento que essa relação sai do “virtual” e da imaginação, pode-se começar a encarar como uma traição. Digo “pode-se” porque cada um tem a sua opinião sobre esse assunto, e relações amorosas são terrenos perigosos de se generalizar.
Em um relacionamento, devemos nos preocupar com o que está ao nosso lado. A internet é um dos caminhos que podem levar a uma traição, mas a infidelidade nunca está dentro de uma máquina.