Hoje eu vou fazer uma coisa diferente. Vou comentar sobre um livro que eu ainda NÃO li. Estava navegando pela Folha Online e vi uma matéria sobre a obra "O seu último livro de auto-ajuda". Nele, o neuropsicólogo Paul Pearsall critica esse genêro literário, dizendo que ele "deturpa os conhecimentos das ciências humanas, difunde chavões da "psicologia pop" e é nocivo, porque induz seus leitores a dramatizar problemas, simplificam conflitos e soluções, criam dependência emocional e servem apenas para enriquecer seus autores, que se preocupam só com a autopromoção e os lucros". Matéria completa aqui.Eu li dois livros de autoajuda até hoje. O clássico "O segredo" e "Você pode curar a sua vida" E sinceramente, acho que não vou ler outro tão cedo. Não que tenham sido leituras desgradáveis, mas chega uma hora que esse tipo de livro realmente cansa. Como foi dito pelo Dr. Paul Pearsall, para algumas pessoas se torna uma dependência ter sempre um livro do lado para dizer a elas como lidar com seus problemas. Por esse motivo, as prateleiras das livrarias estão sempre lotadas desses títulos de "como ser feliz".
Os autores desses livros perceberam com muita inteligência que o ser humano tem muita dificuldade de ultrapassar algumas barreiras, como o medo e a baixa auto-estima, por exemplo. Encontrar possíveis soluções para isso é muito reconfortante e e aí que eles "deitam e rolam". Me baseando em observações do dia a dia, posso dizer que os livros de autoajuda tem os preços mais acessíveis do mercado e talvez por isso, tantas pessoas ainda consomem esses títulos.
Mas a publicação do "o seu último livro de auto ajuda" é apenas mais um exemplo de que esse genêro já fez mais sucesso. Em matéria publicada pela revista "Época" no ano passado, as maiores livrarias do país já destacavam que houve queda nas vendas a partir do ano de 2009 (matéria completa aqui).
OBS: A palavra autoajuda não tem mais hífen. Mais uma do nosso "adorado" novo acordo ortográfico.





