sexta-feira, 11 de março de 2011

O defeito de cada um

Olá pessoal, td bem?
Sei que estou devendo mais textos legais e construtivos aqui para vocês, mas estou passando por alguns dias de adaptações (em vários sentidos) e não tenho conseguido pensar em um assunto legal que possa agregar alguma coisa nesse cyber espaço, vulgo internet. Por isso, criei uma enquete para me ajudar. Nela estão os assuntos que eu mais escrevo aqui no blog e gostaria muito da colaboração de vocês. Podem marcar mais de uma opção e fiquem tranquilos que o voto é secreto rs. Daqui pra frente, eu sinto que terei mais liberdade de escrever alguns textos mais "filosóficos" aqui no blog e isso me deixa muito feliz. E a minha busca pelo "foco" anda tomando caminhos "quase" certos. Como diria meu novo chefe: "vai dar tudo certo".
Hoje eu vou deixar aqui um texto "das antigas", publicado no "Poros Abertos" no finzinho de 2009. De todos os textos que eu escrevi até hoje, esse é de longe o meu favorito. Escrevi ele em um momento importante para mim, pois foi a partir dele que comecei a mudar vários pensamentos e coisas boas aconteceram na minha vida por conta disso. Espero que gostem! E não esqueçam de votar na enquete hein, mesmo que seja na última opção ;)

O defeito de cada um

Não existe nenhum ser humano perfeito, isso é fato. E existem uma infinidade de defeitos que uma pessoa pode ter. Mas antes de apontar o dedo para alguém diante de sua palavra mal dita ou de sua atitude errada, seria perfeito que cada um pudesse saber a origem daquele defeito.

A perfeição, ou podemos dizer a “quase perfeição” é procurada intensamente por muitas pessoas, baseando-se muitas vezes em situações irreais, como as novelas, filmes, propagandas etc. Ainda hoje, no século XXI, é difícil para algumas pessoas entenderem, por exemplo, que uma pessoa prefere a companhia de um livro do que sair para uma balada com os amigos. Essa pessoa pode ser considerada “anti-social”, “estranha”, “nerd”, ou seja, isso se torna um defeito. E o pior, a pessoa com essa característica também acaba achando que tem um defeito. Quantos defeitos hoje foram criados pela sociedade?? O defeito de ser alto demais, baixinho demais, gordo demais, tímido demais, falante demais, muito ríspido, muito bobo...enfim, quantos desses são realmente defeitos e quantos desses são características imutáveis de um indivíduo?

Na sociedade, as pessoas que vencem seus “defeitos” e conseguem se tornar pessoas melhores viram exemplos, o que consequentemente sempre gera frustração, afinal, a grande maioria fica a margem, com as suas terríveis falhas.
Cada um sabe as razões que o levam a ser e viver de determinada forma, e se muitos não respeitam, também se deve entender os motivos. Afinal, como foi dito por Clarice Lispector “Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.” Vamos aceitar de vez nossos defeitos.

2 comentários:

Zoi di Gato disse...

Está se libertando das amarras? Sinta-se livre para filosofar, divagar, refletir sobre qualquer tema. Vai experimentando. Abs!!

Ariadne Lima disse...

Oie, amore! Também estou num período de adaptações e devendo textos ao blog! Adorei o texto. Quero ver muitos outros. Bjo!