domingo, 25 de setembro de 2011

Pressão alta

Olá pessoal!
Essa semana foi um pouco conturbada pra mim...estou começando a pesquisa do meu TCC, estão acontecendo alguns perrengues e eu não tive cabeça para fazer um texto legal. Então, vou recorrer ao velho truque de "postar um texto do Duda Rangel que traduz o que eu estou sentindo nesse momento". Acho que em breve terei novidades.
Gostaria de aproveitar também para dar dois recados:
- O "Poros Abertos" está de volta! Alguns de vocês já conhecem esse espaço, que eu divido com a Juliana Tavares e Aline Fonseca. Estamos tentando nos organizar e cada uma fazer um post por semana. Vou confessar que o que está rolando de fato é um post a cada 15 dias, mas enfim...visitem: http://poros-abertos.blogspot.com/ (Agora temos twitter também: @PorosAbertos)
- Ali no canto esquerdo tem o link do meu outro blog (Avesso e Reverso). Lá eu escrevo uns textos mais "viajados", então quem quiser conhecer o meu lado mais poético rs, faça uma visitinha.
É isso. Uma ótima semana para todo mundo e fiquem com mais um texto do Messias do Jornalismo, Duda Rangel (http://desilusoesperdidas.blogspot.com):

Pressão Alta





Jornalista sofre pressão na faculdade.

– Quero que leiam a Teoria da Ação Comunicativa de Habermas até amanhã. São só 250 páginas. Entenderam?

Jornalista sofre pressão do editor.

– Volta logo pra redação que você ainda tem outras duas pautas hoje.

Jornalista sofre pressão da tela em branco do computador.

– E esse lead que não sai, mané? Vai ficar aí parado com cara de bunda?

Jornalista sofre pressão do relógio.

– 15 minutos para o fechamento. 10 minutos para o fechamento. 5 minutos para o fechamento.

Jornalista sofre pressão da mulher.

– Você prometeu me dar um filho depois da Olimpíada de Pequim. Esqueceu?

Jornalista sofre pressão do filho.

– Plantão de novo, pai? Já sou quase faixa preta e nada de você me ver lutar.

Jornalista sofre pressão do exame de sangue.

– Teu triglicéride tá chegando nos 400. Fica esperto, vacilão.

Jornalista sofre pressão da consciência.

– Vai mesmo entrar nessa favela cheia de traficante? Você não ganha pra isso.

Jornalista sofre pressão do ego.

– Tá com medinho de traficante? Entra logo, porra. Não quer reconhecimento, prêmios?

E jornalista desconta toda a pressão nos assessores de imprensa.

– Tô te mandando 20 perguntas por e-mail. Mas, ó, quero as respostas pra ontem.

domingo, 18 de setembro de 2011

Sobrenatural


Falta exatamente uma semana para a estreia da 7º temporada de "Sobrenatural", que é de longe a minha série favorita. Resumindo para quem não conhece, ela conta a história de Sam e Dean Winchester, dois irmãos que pertencem a uma família que tem a missão de destruir todos os seres sobrenaturais que habitam na terra.
Lendo assim, pode parecer que trata-se de uma história até infantil, mas por trás do enredo principal, "Sobrenatural" nos mostra muito valores que são esquecidos hoje em dia.
Dean Winchester é o homem da minha vida #fato rs, mas além disso, o amor que ele demonstra ao irmão Sam é incondicional. Muitas mulheres passam pela sua vida, muitas coisas acontecem, mas ele coloca o irmão acima de tudo, sempre querendo proteger o único membro da sua família. O pai deles é o grande herói do Dean e mesmo depois de falecido, suas palavras e ensinamentos sempre são lembrados e respeitados.
Sam é o irmão mais rebelde, que nunca ouve os conselhos do irmão mais velho e por conta disso coloca a humanidade em risco. Quem nunca se ferrou por não ouvir os conselhos de alguém? Ao longo das temporadas, ele ainda comete muitos tropeços e todos ficam contra ele, menos Dean, que apesar das broncas, brigas e separações, sempre volta para o lado do irmão, contra tudo e todos.
Apesar das ótimas cenas e efeitos especiais envolvendo lutas, fantasmas, monstros, vampiros, demônios e etc, o trunfo de "Sobrenatural" é nos lembrar que apesar de ser difícil ás vezes, devemos exercitar o amor com as pessoas em volta e principalmente com a nossa família.

Segue o link do melhor site sobre a série no Brasil:


domingo, 11 de setembro de 2011

Voto distrital


A edição 2233 da revista "Veja" trouxe uma matéria falando sobre o voto distrital. Trata-se de um movimento que um grupo de empresários e estudantes de São Paulo defende, para que esse modelo que já é adotado em outros países, como os EUA e a Itália, seja implantado no Brasil.

Segue um trecho do site eu voto distrital, explicando o objetivo do movimento:


Como é hoje?

Hoje, os representantes do povo no Legislativo (deputados federais, deputados estaduais e vereadores) são eleitos pelo voto proporcional, isto é, os partidos políticos ganham cadeiras em proporção ao número de votos que seus candidatos recebem em todo o Estado (ou cidade). Quanto mais candidatos, mais votos. Um mês após a eleição, 30% dos eleitores já não se lembra em quem votou, pois vota sem conhecer bem os candidatos. Este número aumenta para 70% em relação às eleições anteirores. Uma vez eleitos, os representantes também não se lembram dos eleitores e agem no Legislativo sem prestar contas a eles.

O Voto Distrital

O voto distrital é um sistema de voto majoritário no qual um Estado (ou cidade) é dividido em pequenos distritos com aproximadamente o mesmo número de habitantes. Cada partido indica um único candidato por distrito. Cada distrito elege um único representante pela maioria dos votos.

Que tipo de Voto Distrital o Movimento defende? Puro ou Misto? O movimento #euvotodistrital defende o sistema majoritário de dois turnos. Essa modalidade, além de trazer todos os benefícios do Distrital como conhecemos, preserva os interesses das minorias ao exigir segundo turno, caso o candidato não tenha 50%+1 dos votos.


Ainda não consegui formar uma opinião sobre o voto distrital ( e tudo o que a revista "Veja" defende deve ser muito bem analisado antes de se formar uma opinião), mas existe um ponto muito positivo nessa história: Hoje, "contamos" com 513 deputados federais. Sem contar os estaduais, senadores, vereadores e demais parlamentares.
O povo brasileiro é relaxado sim, no que diz respeito a política, mas vamos combinar: é muito difícil monitorar a atuação de todos esses políticos. Com o voto distrital, ficaria muito mais fácil cobrar o parlamentar eleito, porque ele concorreria com menos candidatos, suas propostas deveriam ser muito mais claras (devido a pouca concorrência) e ele ficaria responsável apenas por um "distrito", portanto, ele seria quase como um prefeito. Seria difícil esquecer em quem se votou.

Com voto distrital ou não, temos meios de fiscalizar os políticos. Mandando e-mails, ligando no gabinete, visitando os sites e redes sociais, podemos tentar nos manter informados e fazer valer o nosso voto. E isso é uma decisão que só cabe a nós mesmos.

Seguem alguns links:



Atualizado 17/09/2011: A revista "Carta Capital" publicou um texto criticando o voto distrital, escrito pelo sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi, Marcos Coimbra.

sábado, 3 de setembro de 2011

Ideias do MEC


O Ministério da Educação (MEC) vai distribuir tablets a escolas públicas a partir do próximo ano. A informação foi divulgada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, durante palestra a editores de livros escolares, na 15ª Bienal do Livro, na quinta-feira (1º). O objetivo, segundo o ministro, é universalizar o acesso dos alunos à tecnologia. Fonte: Jornalistas da Web


Tudo bem que ter um tablet é o desejo de muita gente. Mas quando se trata de investimentos na educação, principalmente em escolas públicas, a última coisa que se passa na minha cabeça é dar um tablet para essas crianças/adolescentes. Investir em tecnologia é importante sim, mas quando se trata de ensino público, existem muitas deficiências que precisam ser consertadas primeiro.

Esses alunos precisam de uma educação de qualidade, professores capacitados e motivados para ensinar e da certeza de que vão sair do ensino médio e conseguir um bom emprego e uma oportunidade de cursar o ensino superior.

Eu acho engraçado o Ministro falar que o objetivo é "universalizar o acesso dos alunos à tecnologia", quando a maioria das escolas públicas não possuem nem um laboratório de informática decente. Porque não começar dando computadores novos para essas instituições de ensino? Isso para mim é tapar o sol com a peneira.

Primeiro eles resolvem lançar um livro ensinando as crianças a falarem errado. Agora vão distribuir tablets. Vamos esperar a próxima ideia "genial" do MEC.