
Quando eu penso em “humor do bem”, a primeira coisa que vem na minha cabeça é o programa “Chaves”. As piadas eram simples, muitas vezes até inocentes, e muita gente ainda morre de rir mesmo assistindo durante anos os mesmo episódios (inclusive essa que vos escreve). Totalmente do bem, certo? Depende do ponto de vista. Chamar uma idosa que mora sozinha diariamente de “Bruxa do 71” não parece ser muito legal. E chamar um garoto que tem as bochechas levemente protuberantes de “bochechas de bulldog velho” é claramente um exemplo de Bullying. Então a conclusão é de que o Chaves é um programa totalmente #domal? Claro que não.
Eu usei esse exemplo tosco só para dizer que não existe um “humor do bem”. O que faz rir é sempre a “zoação”, o erro , a aparência, etc. O humorista não se preocupa se vai magoar alguém com a sua piada, e isso é compreensível. Cabe a cada um escolher o tipo de piada que incomoda e evitar, e se divertir com os outros tipos de piada. Se é com esse tipo de atitude que Marcos Mion quer revolucionar a TV brasileira, o nome do programa deveria mudar para “Missão impossível”.
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